sábado, 2 de março de 2013

Sob a Luz da Noite (Capitulo 20)

 - Ela está aqui a no mínimo uma semana - Diz ele.
 - E...Entendo - Diz Nayara meio que assustada.
 Alguém quebra a parede e grita:
 - Tchãram! Haha!
 - Flin! - Grita a menina que estava no canto, levanta desesperadamente e pula nele.
 - Oi pequena! - Diz Flin. - Estava te procurando, que bom que te encontrei, a senhora Ferrier já estava preocupada.
 - Flin? - Pergunta Fernanda.
 - Eu. Senhorita Yakisune? - Pergunta Flin.
 - Se conhecem? - Pergunta Nayara.
 As pessoas que estavam naquela sala, com aquele brilho solar, ficam loucas, levantam, saem correndo e empurrando todos a sua frente e sem direção.
 - Opa, acho que fiz besteira. - Diz Flin.
 - Você acha? - Pergunta Fernanda.
 - Vamos, Flin, vamos - Diz Lizie,a garotinha.
 - Claro, meu amor. - Diz Flin.
 Fernanda encara Lizie, que mostra a lingua. Flin coloca Lizie em suas costas, a segura bem firme e pula.
 - Flin, espera! - Grita Fernanda enquanto anda, não percebe que mas a frente não há chão. Na hora que ela iria cair, Nayara segura sua mão e a puxa. As Duas estão com os olhos arregalados e assustadas.
 - De nada. - Diz Nayara
 - Você não fez nada além de sua obrigação. - Diz Fernanda.
 - E por acaso, a minha obrigação é te manter viva? E além disso, você que quis ir atrás do seu namoradinho. - Diz Nayara.
 - Namoradinho? Ele não é meu namoradinho e eu nem gosto dele.
 - É sim!Você gosta!
 - Não é!Não gosto!
 - É sim!
 - Não!
 - Sim!
 - Não!
 - Sim!
 - Não!Ele não é meu namoradinho!
 Flin aparece de cabeça para baixo e pergunta:
 - Ele quem?
 As garotas gritam, Flin desce, fica de frente para elas e Fernanda dá um tapa no rosto dele.
 - ...Não faça mas isso. - Diz Fernanda.
  Flin fica a olhando e diz:
 - Se não queria sair daqui, senhorita Yakisune, era só falar, e você, vem? - Flin vira de costas.
 - Sim. - Responde Nayara.
 - Não! - Grita Fernanda , pula em Flin, que abre as asas, Nayara puxa Fernanda, que solta Flin, pra dentro da sala.
 - Ai! - Grita Fernanda e levanta do chão.
 Flin pousa de frente para elas.
 - Oi, Flin. - Diz Fernanda.
 - Oi - Responde.
 - Tudo bem? - Pergunta Fernanda.
 - Desculpe interromper, mas os pombinhos vão ficar namorando ou vamos sair daqui? - Pergunta Nayara.
 - Mau agradecida. - Diz Fernanda.
 - Olha quem fala, te salvei duas vezes, só hoje. - Responde.
 - Oquê?! Como se eu nunca tivesse te salvado.
 - Eu te salvei muitas vezes.
 - Mas...
 Ouvem alguém batendo na porta, eles ficam quietinhos. A pessoa bate mais forte.Para. Volta a bater e chutar até que a trinca é rompida. Uma pessoa com uma blusa de capuz com a cabeça baixa, eles conseguem ver que seu cabelo é branco, Fernanda Grita.
 - Você só sabe fazer isso? - Diz aquele cadáver.
 Fernanda a encara. Nayara suspira e diz:
 - Isso também.
 A pessoa levanta a cabeça e tira o capuz.
 - Oi, Pessoal! - Diz Henry.
 - Ah, seu besta! - Diz Nayara e joga algo nele.
 -Um osso... - Diz Henry olhando aquilo que Nayara jogou.
 - Credo! - Diz Fernanda.
 - Eca! - Diz Nayara. - Que nojo.
 - Joga isso fora. - Diz Fernanda.
 Henry joga no chão.
 - Henry? - Pergunta Flin.
 - Flin? - Pergunta Henry.
 - Eu vou embora. - Diz Flin, olha pro buraco que fez e se prepara para voar.
 - Flin, espera. - Diz Fernanda. - Vou contigo.
 Fernanda sobe nas costas de Flin e ele pula.
 - Arrogante como sempre - Diz Henry.
 - Hum...Então, vamos ficar aqui ou ir embora? - Pergunta Nayara.
 - Aqui. - Responde ele.
 - Palhaço! Aqui não.
 - Se não queria ficar aqui porque perguntou?
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 - Oque você tem contra o Henry? - Pergunta Fernanda.
 - Desculpe dizer isso, senhorita Yakisune, mas somos de reinos diferentes, não sei se notou, é normal não gostarmos uns dos outros.
 - Falando em notar, onde está Lizie?
 - Com Dona Ferrier, mãe dela.
 - Ah, sim, entendi.
 - Entender é importante. - Diz ele sorrindo.
                            --"--"--"--"--"--"--"--"--"--"--
 Flin pousa e Fernanda desce...
 - Vocês são inúteis, nem isso fazem direito.Fora!Fora todos vocês, não quero os ver aqui novamente, está entendido?!Bom mesmo! - Grita Maylanne.
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                      13 anos atrás, no Reino de Lanthi.
 - Gêmeas? Mas que lindo Jeni. - Diz a empregada, Mara, ao lado de uma moça.
 Deitada em sua cama, Jeni espera os médicos.
                                  "Após o parto"
 - Que meninas lindas. - Diz o médico. - A senhora, dona Vine
 - Obrigada... - Diz Dona Vine. - Oi princesas - Ela diz as filhas.
                       8 anos atrás, ainda no Reino de Lanthi.
 - Rebelião? Por culpa de minhas filhas? São apenas crianças.
 - Dona Vine, eu sei oque pode fazer. - Diz Mara.
                                "Minutos depois"
 - Mas...Certo, obrigada, Mara. - Diz Vine.
 Uma de suas filhas vai ao outro mundo, atravessando a fronteira, com uma coberta e broxe de sua mãe. Outra permanece ali, Meilanne. Ao completar 8 anos, Meilanne foge, à procura de sua irmã, ao qual nunca conheceu, para que não notassem a diferença, Mara, a que ajudou Meilanne fugir, com a ajuda de um cientista criou um clone, que nomeou de Maylanne  idêntica as gêmeas, para permanecer no castelo de Lanthi. E como previsto, ninguém percebeu a diferença. Mara disse a Meilanne:
 - A partir de agora, seu nome é Melanne, tome - Ela dá algum aparelho para Meilanne. - Use isso para achar sua irmã e isso. - Ela entrega outro. - Para manipular e fazer com que você sempre esteve lá, não vão perceber nada, confie em mim. Vá, minha linda e quando a encontrar traga-na de volta, apenas isso.
 Meilanne a procura por 2 anos, e finalmente a encontra, usa o aparelho que a Mara a deu, e agora faz parte de uma outra família, Basacci Yakisune. Gostou da vida que Fernanda levava, agora ela também fazia parte daquilo, assim que elas completam 11 anos, Meilanne decide voltar a sua terra natal, com Fernanda. Mas acidentalmente, quando ela abre o portal, vários seres saem de lá, ela perde todo o controle e para que não seja morta, foge de lá.
 Nos noticiários anunciam, um massacre, muitos morreram, outros fugiram e Meilanne consegue fechar o portal e o sela, para que não possa ser aberto, por outro ser, apenas por seu próprio sangue.
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 Maylanne sai da sala, sobe as escadas laterais, enquanto um grupo de pessoas saem da sala de cabeça baixa e vão para fora.
 - Nossa, oque aconteceu? - Pergunta Fernanda.
 - Eu não sei. - Responde Flin.
 - Flin, tem como me levar para casa?
 - Eu já não disse que não?
 - Ah, é mesmo.
 "De noite"
 - Ei, Senhorita Yakisune!
 Fernanda vira para ele.
 - Não prefere ir para seu quarto?
 - Sim, claro, Onde fica?
 - Suba a escada da direita, entre no corredor, a terceira porta.
 - Obrigada. - Diz Fernanda e segue as coordenadas, abre a porta e se depara com Melanne, preza em uma corda, pelo pescoço, seus pés não tocavam mas o barril.
 Fernanda resolve entrar e vê Maylanne com uma arma apontada para Melanne, que se mexe pedindo ajuda para Fernanda e Maylanne atira em Melanne.
 - Menos uma - Diz ela e a porta se fecha. Fernanda arregala os olhos e entre em desespero, chuta o barril  que estava embaixo de Melanne, o barril vai em direção a Maylanne, mas não acerta.
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                "Voltando a falar de Yoshiro e Nikaru"
 - Ei, Nikaru.
 - Oque foi agora?
 - Para onde estamos indo?
 - Cala a boca e anda.
 - Eu estou cansado e com fome!
 Nikaru o encara.
 - Quem perguntou?
 - Ninguém, mas...
 - Ali, loja de carros.
 - E você tem dinheiro?
 - Não, seu retardado.
 - Para de me xingar. - Yoshiro o encara.
 - É a loja do meu tio.
 - No meio do nada?
 - É, e é por isso que ele não tem muitos clientes.
 - E como vai pagar?
                                          "Na loja"
 - Oi tio! - Diz Nikaru.
 - Não! - Diz sr. Sachiro, tio paterno de Nikaru.
 - Não? Eu nem falei ainda!
 - Você quer um carro, não.
 - Tá bom.
 - Senhor Sachiro. - Diz a assistente. - Tem alguns investidores na sala principal o esperando.
 - Sim, já estou indo. - Diz sr. Sachiro, levanta e sai da sala.
 - E agora?
 Nikaru olha para Yoshiro.
 - Teve uma ideia, não é? - Diz Yoshiro.
 Nikaru sorri e Yoshiro pensa.
 - No que eu fui me meter?
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 Aparece um Land Rover (2005, Preto), em uma estrada, Yoshiro e Nikaru dentro.
 - Eu disse pra você pegar o vermelho, a Ferrari. - Diz Yoshiro no banco do carona.
 - Aquele era do meu tio e era uma Lamborghini. - Diz Nikaru.
 - E esse é de quem? - Pergunta Yoshiro.
 - Não sei. - Diz ele tranquilamente.
 - Você roubou um carro!
 - Não roubei, só peguei emprestado.
 - Sempre assim, peguei emprestado.
 Uma criança, um menino, levanta do banco de trás.
 - Onde está minha mamãe? - Pergunta o menino.
 - Muito bem, Nikaru, eu disse para a Ferrari. - Diz Yoshiro.
 - Lamborghini... E como eu saberia desse menino?
 - Oque importa agora? Na verdade... Foi crime duplo! Uma criança e um carro! - Diz ele indignado. - Muito bem, Nikaru! - Diz ele sarcasticamente.
 - Revoltado... - Diz Nikaru.
 - Revoltado? - Pergunta ainda indignado. - E você é um ladrão!
 - Depois devolvemos...
 - Uma criança?! Impossível!
 - Não, eu estou falando do carro.
 - Então tudo bem - Diz ele mais tranquilo.
 Eles ouvem um tiro.
 - Pensou o mesmo que eu?
 - Depende, Nikaru, se for sobre biscoito - Diz ele mexendo no porta-luvas.
 - Oquê?! Não... Biscoito? Onde?
 - Aqui, no porta-luvas.
 - Uvas? Porque teria biscoito no porta-uvas?
 - Não sei. Você quer? - Diz ele oferecendo a bolacha do pacote.
 - Vocês dois, e sobre o som do tio? - Diz o menino.
 "Lá dentro".
 - Nikaru... - Diz Yoshiro
 - Oquê? - Pergunta ele de costas para Yoshiro.
 - Ali é a Melanne e... a Fernanda?
 - Oquê?! - Pergunta.
 "Um tempo depois".
 - O que aconteceu aqui? - Pergunta Flin.
 "Do lado fora".
 - Nem suspeitaram. - Diz um homem, no celular - F² colocou a culpa em outros.
 - Muito bem, recuperou minha esperança. - Diz a pessoa do outro lado da linha.
 "Lá dentro".
 Fernanda acorda.
 - Melanne! - Fernanda levanta. - Melanne! - Melanne está caída ao chão.