- Ela está aqui a no mínimo uma semana - Diz ele.
- E...Entendo - Diz Nayara meio que assustada.
Alguém quebra a parede e grita:
- Tchãram! Haha!
- Flin! - Grita a menina que estava no canto, levanta desesperadamente e pula nele.
- Oi pequena! - Diz Flin. - Estava te procurando, que bom que te encontrei, a senhora Ferrier já estava preocupada.
- Flin? - Pergunta Fernanda.
- Eu. Senhorita Yakisune? - Pergunta Flin.
- Se conhecem? - Pergunta Nayara.
As pessoas que estavam naquela sala, com aquele brilho solar, ficam loucas, levantam, saem correndo e empurrando todos a sua frente e sem direção.
- Opa, acho que fiz besteira. - Diz Flin.
- Você acha? - Pergunta Fernanda.
- Vamos, Flin, vamos - Diz Lizie,a garotinha.
- Claro, meu amor. - Diz Flin.
Fernanda encara Lizie, que mostra a lingua. Flin coloca Lizie em suas costas, a segura bem firme e pula.
- Flin, espera! - Grita Fernanda enquanto anda, não percebe que mas a frente não há chão. Na hora que ela iria cair, Nayara segura sua mão e a puxa. As Duas estão com os olhos arregalados e assustadas.
- De nada. - Diz Nayara
- Você não fez nada além de sua obrigação. - Diz Fernanda.
- E por acaso, a minha obrigação é te manter viva? E além disso, você que quis ir atrás do seu namoradinho. - Diz Nayara.
- Namoradinho? Ele não é meu namoradinho e eu nem gosto dele.
- É sim!Você gosta!
- Não é!Não gosto!
- É sim!
- Não!
- Sim!
- Não!
- Sim!
- Não!Ele não é meu namoradinho!
Flin aparece de cabeça para baixo e pergunta:
- Ele quem?
As garotas gritam, Flin desce, fica de frente para elas e Fernanda dá um tapa no rosto dele.
- ...Não faça mas isso. - Diz Fernanda.
Flin fica a olhando e diz:
- Se não queria sair daqui, senhorita Yakisune, era só falar, e você, vem? - Flin vira de costas.
- Sim. - Responde Nayara.
- Não! - Grita Fernanda , pula em Flin, que abre as asas, Nayara puxa Fernanda, que solta Flin, pra dentro da sala.
- Ai! - Grita Fernanda e levanta do chão.
Flin pousa de frente para elas.
- Oi, Flin. - Diz Fernanda.
- Oi - Responde.
- Tudo bem? - Pergunta Fernanda.
- Desculpe interromper, mas os pombinhos vão ficar namorando ou vamos sair daqui? - Pergunta Nayara.
- Mau agradecida. - Diz Fernanda.
- Olha quem fala, te salvei duas vezes, só hoje. - Responde.
- Oquê?! Como se eu nunca tivesse te salvado.
- Eu te salvei muitas vezes.
- Mas...
Ouvem alguém batendo na porta, eles ficam quietinhos. A pessoa bate mais forte.Para. Volta a bater e chutar até que a trinca é rompida. Uma pessoa com uma blusa de capuz com a cabeça baixa, eles conseguem ver que seu cabelo é branco, Fernanda Grita.
- Você só sabe fazer isso? - Diz aquele cadáver.
Fernanda a encara. Nayara suspira e diz:
- Isso também.
A pessoa levanta a cabeça e tira o capuz.
- Oi, Pessoal! - Diz Henry.
- Ah, seu besta! - Diz Nayara e joga algo nele.
-Um osso... - Diz Henry olhando aquilo que Nayara jogou.
- Credo! - Diz Fernanda.
- Eca! - Diz Nayara. - Que nojo.
- Joga isso fora. - Diz Fernanda.
Henry joga no chão.
- Henry? - Pergunta Flin.
- Flin? - Pergunta Henry.
- Eu vou embora. - Diz Flin, olha pro buraco que fez e se prepara para voar.
- Flin, espera. - Diz Fernanda. - Vou contigo.
Fernanda sobe nas costas de Flin e ele pula.
- Arrogante como sempre - Diz Henry.
- Hum...Então, vamos ficar aqui ou ir embora? - Pergunta Nayara.
- Aqui. - Responde ele.
- Palhaço! Aqui não.
- Se não queria ficar aqui porque perguntou?
--"--"--"--"--"--"--"--"--"--"--
- Oque você tem contra o Henry? - Pergunta Fernanda.
- Desculpe dizer isso, senhorita Yakisune, mas somos de reinos diferentes, não sei se notou, é normal não gostarmos uns dos outros.
- Falando em notar, onde está Lizie?
- Com Dona Ferrier, mãe dela.
- Ah, sim, entendi.
- Entender é importante. - Diz ele sorrindo.
--"--"--"--"--"--"--"--"--"--"--
Flin pousa e Fernanda desce...
- Vocês são inúteis, nem isso fazem direito.Fora!Fora todos vocês, não quero os ver aqui novamente, está entendido?!Bom mesmo! - Grita Maylanne.
------------------------------------
13 anos atrás, no Reino de Lanthi.
- Gêmeas? Mas que lindo Jeni. - Diz a empregada, Mara, ao lado de uma moça.
Deitada em sua cama, Jeni espera os médicos.
"Após o parto"
- Que meninas lindas. - Diz o médico. - A senhora, dona Vine
- Obrigada... - Diz Dona Vine. - Oi princesas - Ela diz as filhas.
8 anos atrás, ainda no Reino de Lanthi.
- Rebelião? Por culpa de minhas filhas? São apenas crianças.
- Dona Vine, eu sei oque pode fazer. - Diz Mara.
"Minutos depois"
- Mas...Certo, obrigada, Mara. - Diz Vine.
Uma de suas filhas vai ao outro mundo, atravessando a fronteira, com uma coberta e broxe de sua mãe. Outra permanece ali, Meilanne. Ao completar 8 anos, Meilanne foge, à procura de sua irmã, ao qual nunca conheceu, para que não notassem a diferença, Mara, a que ajudou Meilanne fugir, com a ajuda de um cientista criou um clone, que nomeou de Maylanne idêntica as gêmeas, para permanecer no castelo de Lanthi. E como previsto, ninguém percebeu a diferença. Mara disse a Meilanne:
- A partir de agora, seu nome é Melanne, tome - Ela dá algum aparelho para Meilanne. - Use isso para achar sua irmã e isso. - Ela entrega outro. - Para manipular e fazer com que você sempre esteve lá, não vão perceber nada, confie em mim. Vá, minha linda e quando a encontrar traga-na de volta, apenas isso.
Meilanne a procura por 2 anos, e finalmente a encontra, usa o aparelho que a Mara a deu, e agora faz parte de uma outra família, Basacci Yakisune. Gostou da vida que Fernanda levava, agora ela também fazia parte daquilo, assim que elas completam 11 anos, Meilanne decide voltar a sua terra natal, com Fernanda. Mas acidentalmente, quando ela abre o portal, vários seres saem de lá, ela perde todo o controle e para que não seja morta, foge de lá.
Nos noticiários anunciam, um massacre, muitos morreram, outros fugiram e Meilanne consegue fechar o portal e o sela, para que não possa ser aberto, por outro ser, apenas por seu próprio sangue.
-----------------------------------
Maylanne sai da sala, sobe as escadas laterais, enquanto um grupo de pessoas saem da sala de cabeça baixa e vão para fora.
- Nossa, oque aconteceu? - Pergunta Fernanda.
- Eu não sei. - Responde Flin.
- Flin, tem como me levar para casa?
- Eu já não disse que não?
- Ah, é mesmo.
"De noite"
- Ei, Senhorita Yakisune!
Fernanda vira para ele.
- Não prefere ir para seu quarto?
- Sim, claro, Onde fica?
- Suba a escada da direita, entre no corredor, a terceira porta.
- Obrigada. - Diz Fernanda e segue as coordenadas, abre a porta e se depara com Melanne, preza em uma corda, pelo pescoço, seus pés não tocavam mas o barril.
Fernanda resolve entrar e vê Maylanne com uma arma apontada para Melanne, que se mexe pedindo ajuda para Fernanda e Maylanne atira em Melanne.
- Menos uma - Diz ela e a porta se fecha. Fernanda arregala os olhos e entre em desespero, chuta o barril que estava embaixo de Melanne, o barril vai em direção a Maylanne, mas não acerta.
--"--''--''--''--''--''--''--''--''--''--''--
"Voltando a falar de Yoshiro e Nikaru"
- Ei, Nikaru.
- Oque foi agora?
- Para onde estamos indo?
- Cala a boca e anda.
- Eu estou cansado e com fome!
Nikaru o encara.
- Quem perguntou?
- Ninguém, mas...
- Ali, loja de carros.
- E você tem dinheiro?
- Não, seu retardado.
- Para de me xingar. - Yoshiro o encara.
- É a loja do meu tio.
- No meio do nada?
- É, e é por isso que ele não tem muitos clientes.
- E como vai pagar?
"Na loja"
- Oi tio! - Diz Nikaru.
- Não! - Diz sr. Sachiro, tio paterno de Nikaru.
- Não? Eu nem falei ainda!
- Você quer um carro, não.
- Tá bom.
- Senhor Sachiro. - Diz a assistente. - Tem alguns investidores na sala principal o esperando.
- Sim, já estou indo. - Diz sr. Sachiro, levanta e sai da sala.
- E agora?
Nikaru olha para Yoshiro.
- Teve uma ideia, não é? - Diz Yoshiro.
Nikaru sorri e Yoshiro pensa.
- No que eu fui me meter?
--''--''--''--''--''--''--''--''--''--''--''--''--
Aparece um Land Rover (2005, Preto), em uma estrada, Yoshiro e Nikaru dentro.
- Eu disse pra você pegar o vermelho, a Ferrari. - Diz Yoshiro no banco do carona.
- Aquele era do meu tio e era uma Lamborghini. - Diz Nikaru.
- E esse é de quem? - Pergunta Yoshiro.
- Não sei. - Diz ele tranquilamente.
- Você roubou um carro!
- Não roubei, só peguei emprestado.
- Sempre assim, peguei emprestado.
Uma criança, um menino, levanta do banco de trás.
- Onde está minha mamãe? - Pergunta o menino.
- Muito bem, Nikaru, eu disse para a Ferrari. - Diz Yoshiro.
- Lamborghini... E como eu saberia desse menino?
- Oque importa agora? Na verdade... Foi crime duplo! Uma criança e um carro! - Diz ele indignado. - Muito bem, Nikaru! - Diz ele sarcasticamente.
- Revoltado... - Diz Nikaru.
- Revoltado? - Pergunta ainda indignado. - E você é um ladrão!
- Depois devolvemos...
- Uma criança?! Impossível!
- Não, eu estou falando do carro.
- Então tudo bem - Diz ele mais tranquilo.
Eles ouvem um tiro.
- Pensou o mesmo que eu?
- Depende, Nikaru, se for sobre biscoito - Diz ele mexendo no porta-luvas.
- Oquê?! Não... Biscoito? Onde?
- Aqui, no porta-luvas.
- Uvas? Porque teria biscoito no porta-uvas?
- Não sei. Você quer? - Diz ele oferecendo a bolacha do pacote.
- Vocês dois, e sobre o som do tio? - Diz o menino.
"Lá dentro".
- Nikaru... - Diz Yoshiro
- Oquê? - Pergunta ele de costas para Yoshiro.
- Ali é a Melanne e... a Fernanda?
- Oquê?! - Pergunta.
"Um tempo depois".
- O que aconteceu aqui? - Pergunta Flin.
"Do lado fora".
- Nem suspeitaram. - Diz um homem, no celular - F² colocou a culpa em outros.
- Muito bem, recuperou minha esperança. - Diz a pessoa do outro lado da linha.
"Lá dentro".
Fernanda acorda.
- Melanne! - Fernanda levanta. - Melanne! - Melanne está caída ao chão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário